04 julho 2011

XERETEI

Parei pra rever meus amores. Visitei páginas sociais. Vi fotos. Vaguei alguns instantes em cada um. Comecei lá de trás. Relembrei aqueles primeiros terremotos. E quer saber? Foi legal, foi muito legal. Dessa vez não doeu. Curioso não é? Aquele primeiro primeiro foi quase divertido, sim, por que algum resto de compostura ainda mantenho. Senão diria... um beijo baby, você esta bem pior do que desejei que terminasse e olha que lhe desejei uma maldadezinha levinha levinha, mas você me surpreendeu. Aquela sua vaidade que te saltava os olhos por não caber em você acabou te transformando em algo que hoje beira o divertido... but, a imperdoável e avassaladora elegance avecuou-se simplesmente ao manto da mais pura decadance. Não! Mas você esta bem. Bem relacionado. Bem enganado. Bem antiquado. Bem longe que é o que mais me tranqüiliza. Estamos bem. De bem. Amem. Passando pro segundo grande tsunami antes que eu caia na farra e solte uma boa do primeiro abalo. Ah esse segundo. Que vai passar longe desses escritos. Nem pode imaginar, pois imaginação foi o que sempre lhe faltou. Senão. Quem sabe?! Nesse momento fui mais cauteloso, tomei ar antes de visitá-lo. Era arriscado e no fim acabei me saindo super bem. No entanto estou cá agora escrevendo. Um beijo pra ti também baby. Baby. Sauro. Depois... Depois acabou. Fui de poucos amores até agora. E também parei pra rever amores e não aqueles pequenos torpores. As desatenções. Raspei a panela. Vi tudo. Futuquei tudo. Xeretei. Aí antes de fechar o canal social ampliei a ultima e mais recente aposta. Afinal o que importa mesmo é olhar pra frente. Pro novinho em folha. Ouvindo Vera Lynn pra escrever, comendo chocolates importado, com a foto do mais puro desejo de amor ampliado em frente aos olhos enquanto chove nesse domingo de inverno carioca. Meias no pé e vontade de voar.

Andy Gercker
Rio, 03.07.11